A VOZ DOS JOVENS | ANA SOFIA MARTINS
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O processo de auscultação de jovens do Município de Lisboa, "Mandar a quem manda", permitiu perceber que estes oferecem uma visão de largo espectro sobre a cultura e apelam a um maior compromisso dos decisores políticos para garantir os seus direitos culturais. Os jovens destacam que a cultura, como parte pulsante da existência humana, deve contribuir para a coesão social, para uma sociedade mais justa, e defendem uma gestão mais eficiente, de forma a promover a democracia cultural. Além das barreiras económicas, reconhecem que há obstáculos sociais e culturais, pelo que reclamam que as instituições culturais promovam reformas estruturais, de forma a que possam ser criadores e programadores culturais ativos. Numa das suas propostas, sugerem a integração de jovens nas equipas de comunicação. É neste contexto que a Ana Sofia Martins chega ao DESCOLA, tornando-se, assim, na designer de materiais gráficos da temporada 2025-2026.
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E EM VEZ DO MEDO? | BIENAL CULTURA E EDUCAÇÃO #2 2025/2026
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Setembro de 2025 é tempo de acolher a segunda Bienal Cultura e Educação do Plano Nacional das Artes (PNA). Esta iniciativa de alcance nacional, ancorada na confluência de diversas linguagens artísticas, agrega milhares de jovens e centenas de escolas e de parceiros. A Bienal Cultura e Educação 2025/2026 terá como tema «E em vez do Medo?» e conta com a desassombrada curadoria de Marta Bernardes. Visa desenvolver processos plurais com as comunidades e os territórios e promover a criação, produção, o acesso e a mediação das artes e do património, para e com jovens e crianças, sendo também dirigida aos professores, pais, mediadores e profissionais do setor cultural e educativo. Eis a promessa de festa pelo país inteiro, desafiando-nos a abraçar o medo como uma coisa nossa e a abrir caminhos possíveis para o futuro, cientes de que temos uma responsabilidade para com o nosso país e para com o mundo.
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CICLO DE CONVERSAS | PONTO DE PARTIDA
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No mês de abril, a conversa com o mote “Sonho e profissão: será possível ou não?” será facilitada pela bailarina Rute Sá Lopes. Neste encontro direcionado aos jovens que sonham em seguir uma carreira no mundo das artes, com foco especial na dança, pretende-se abordar as oportunidades, os desafios e as realidades do mercado artístico, incentivando os jovens a refletirem sobre as suas aspirações e a viabilidade de transformar a paixão pela dança numa profissão. Vamos desconstruir algumas crenças limitativas que se ouvem no quotidiano, tais como “viver de arte é difícil” ou “não é uma carreira estável”, demonstrando ser possível transformar a paixão pela dança numa profissão, desde que haja planeamento, dedicação e uma visão clara das oportunidades disponíveis. A conversa decorrerá no Museu Bordalo Pinheiro, dia 3 de abril, às 18h. Entrada gratuita. Inscrição: descola.atividadescriativas@cm-lisboa.pt
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PERCURSOS PELO MUSEU BORDALO PINHEIRO
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No dia 3 de abril, às 17h, terá lugar a visita “Percursos pelo Museu Bordalo Pinheiro” orientada pela mediadora Inês Noivo. Esta será uma excelente ocasião para conhecer este equipamento através de estratégias de mediação cultural em torno de um imaginário rico e apetecível de explorar: dentro das salas há um jardim zoológico com animais à solta, ouvem-se versos de Camões, tropeça-se em plantas, saboreia-se, à vista, pratos de onde pendem frutos, legumes e peixes. Viaja-se entre continentes. Há ainda uma multidão de personagens e tipos desejosos de serem descobertos: os que trabalham, os que estão presos, os que assobiam para o lado, os que enganam, os que se zangam… e até os que dormem. A quem visita resta-lhe o humor sem fim, enquanto se aprendem coisas bem sérias. Bizarro?!, tudo faz parte desse um lugar original e imenso que é o universo Bordalo.
Entrada gratuita. Inscrição: descola.atividadescriativas@cm-lisboa.pt
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A Artemrede celebrou 20 anos de atividade no dia 12 de março, com um encontro intitulado "Cultura e Democracia - 20 anos com futuro". O evento, muito participado pelos profissionais da cultura, teve lugar no Cinema-Teatro Joaquim d'Almeida, no Montijo. Para além de um diálogo aberto sobre Cultura e a Democracia, o programa incluiu a apresentação pública dos novos documentos Compromisso Cultura 2030 e Plano Estratégico 2025-2027, que afirmam os valores e compromissos dos municípios para a Cultura no futuro próximo. O Município de Lisboa é um dos associados da Artemrede, um Projeto de cooperação cultural que visa promover a qualificação dos territórios onde atua, valorizando o papel central dos teatros e de outros espaços culturais enquanto polos dinamizadores e promotores das artes e da cidadania. Aceda, no "saber mais", aos vídeos do evento “Cultura e Democracia”.
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ART THINKING | COMO A ARTE PODE TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO?
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Nos dias 10, 11 e 12 de abril, a Fundação Calouste Gulbenkian disponibilizará uma nova edição do curso "Art Thinking: como a arte pode transformar a educação?". Esta formação propõe discutir estratégias de mediação artística como instrumentos de transformação e destina-se a professores, mediadores e arte-educadores, fornecendo ferramentas para integrar o "Art Thinking", metodologia de María Acaso, na prática educativa. Os participantes repensarão as suas abordagens, experimentando novas formas de ensino onde o pensamento artístico impulsiona o conhecimento. Aqui, as artes não são apenas conteúdo, mas uma metodologia transformadora. Serão explorados o pensamento divergente, o prazer, a educação como produção cultural e o trabalho colaborativo de projetos. A metodologia combina a formação e prática artística, baseada nas obras do Centro de Arte Moderna, permitindo uma experiência imersiva e inovadora na mediação cultural e educativa.
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O QUE É A CULTURA? PARA QUE SERVE?
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Neste livro vencedor do Premio Nacional de Ensayo, Antonio Monegal resgata a ideia de cultura de controvérsias estéreis e assume-a como uma atividade intrinsecamente política, indissociável do nosso lugar e intervenção na sociedade: um bem de primeira necessidade que nos permite pensar o mundo e enfrentar os desafios da existência, uma “caixa de ferramentas” que permite aos humanos ampliarem “o imaginário do possível”, mas com um forte adversário na visão utilitarista que um futuro muito próximo não deixará de condenar. O autor incentiva-nos a ampliar o entendimento da cultura, juntando ao seu significado de fonte das artes e do pensamento, os atributos antropológicos que a evidenciam como manifestação da própria humanidade. Somos, assim, levados a questionar o seu sentido na contemporaneidade. Boas leituras!
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DESCOLA - Atividades Criativas para Alunos e Professores
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